Livre de pensamentos “divinos” enxergo o mundo em sua total verdade. Vejo como as coisas são, deixei de ser cego, e vejo a multidão de cegos que o mundo formou. Se você reza, me diz: ta dando certo? Prefiro ajudar a quem precisa a ficar ajoelhado falando um bocado de declarações decoradas ao nada. O mundo precisa de atos e não de fatos.
Mudar o mundo não é apenas socar idéias nas pessoas, mas sim mudar o pensamento delas, fazer cada uma ver a verdade e querer buscá-la por si. Meu ceticismo em espíritos, almas, “divindades”, me faz acreditar mais em mim, e lutar com as próprias mãos, me culpar pelos meus erros, seguir em frente sem precisar de um empurrão de algo tão intocável como a perfeição.
Minhas questões podem não me dar respostas, mas são elas que me fazem achar as soluções para problemas onde a dificuldade parece gigante, e se torna minúscula ao por um ponto de interrogação nela. A sabedoria é a vida, o pensamento a imortalidade.
Não quero salvar um mundo perdido, quero mudar um mundo antes que ele se perca. Me chamem de ateu, me chamem de louco, me chamem de idiota, mas me chamem, pois não importa o adjetivo, sou o que fiz para mudar quem fui.
Entre quedas e vitórias, entre erros e verdades, entre problemas e perguntas, entre o ódio e a paixão, digo para uma mulher que a amo, talvez seja esse amor que me faça ter tanto para falar e em tão pouco, dizer muito.
Respeito quem acredita em Deus, quem tem uma religião, respeito que posso estar errado, mas sou ateu, e quero este mesmo respeito, se esta imagem te ofendeu, peço desculpas.
Victor França
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